PRECIO DE LIBRO DIGITAL

 Hay muchas teorías y análisis sobre cuál es el mejor precio para un libro digital. Depende, claro, de la intención de cada autor, aunque generalmente coincide en querer el máximo de ventas e ingresos. Entonces, dependiendo del tipo de obra y del país, se pueden encontrar recopilaciones y estadísticas que le orienten a uno.

Pero, oye, que si tienes una editorial que te respalde haciendo publicidad, o si eres famoso por cualquier razón (literalmente cualquiera), no vas a tener problemas de precio; puedes ponerle un valor similar al del papel para proteger las ventas de este.





Hecha esa salvedad y hablando de escritores independientes y no famosos, creo que la mejor forma de decidir el precio es probando. Así que voy a probar. He bajado al máximo el precio de «Cabo de perros» y lo iré subiendo paulatinamente. Se supone que entre 0,99 y 1,99 euros habrá un bache, después recuperará hasta unos 3,99, bajará de nuevo y ahí para los 8 euros tendrá un nuevo repunte. Teniendo en cuenta el porcentaje que paga Amazon, que no es el mismo para todos los precios, después habrá que calcular.

Cuento esto más que nada para que no se sorprendan si ven este libro a precios irrisorios durante un tiempo. Ahora está a 0,99 euros. Habrá quien piense que si es tan barato es porque no vale mucho la pena. Habrá a quien le parezca un chollo y aproveche rápidamente. Son muchos los factores que influyen.

Veamos.

Pueden encontrar el libro aquí.

TROCANDO A SINOPSE E ATÉ A CAPA DE NOVO

 CABEZA DE VACA, SEGUNDA PARTE

Hernán Cortés e Francisco Pizarro são os representantes mais famosos dos chamados «conquistadores». Entre os outros, dos que não se fala muito, está Álvar Núñez Cabeza de Vaca, sobre cujo périplo norte-americano se escreve bastante e bem. A segunda parte à qual faço referência é à sua passagem por Assunção como governador, nos anos 1540.

A governação de Cabeza de Vaca em Assunção foi inusitada e de grandes consequências, pois levou a uma guerra interna entre os seguidores do capitão Irala, que defendiam a sua supremacia sobre os índios, e as ordens do novo governador, que estabeleciam a igualdade entre europeus e americanos.

Para conhecer aqueles fatos há duas opções principais: por um lado, ler os documentos da época e os estudos históricos sobre o lugar e o momento; por outro lado, podem seguir as aventuras dum espanhol, uma guarani e dois cães treinados para lutar na guerra, que a meados do s. XVI nos mostram os acontecimentos. As duas opções, evidentemente, não são excludentes.



Para quem optar pela segunda possibilidade, «Cães de batalha» e sua continuação «Ierê» dão abundante informação sobre a situação antes, durante e depois da estadia de Cabeza de Vaca, tempo no qual as personagens devem viver e tentar sobreviver.

O leitor deve decidir se quer se centrar nas aventuras de homens e cães, na recreação histórica dos fatos ou nas questões que deveriam lhe fazer refletir se sua posição acerca de tudo que aconteceu naquela época tinha uma base tão sólida quanto pensava. Se ter uma opinião sobre esses assuntos é assim tão fácil; se é fácil assim etiquetar cada um como herói ou vilão.

A terceira parte da trilogia «Memórias de América», à que pertencem estes dois livros, transcorre no mesmo lugar que a segunda metade de «Ierê», mas quase quinhentos anos depois. Nela podemos ver qual foi o legado de todos aqueles fatos, a evolução ou a ausência dela.

CAMBIANDO LA SINOPSIS Y HASTA LA CAPA OTRA VEZ

 CABEZA DE VACA, SEGUNDA PARTE

Todos conocemos más o menos las historias y los hechos de Hernán Cortés y Francisco Pizarro. Sobre el resto de los llamados «conquistadores» seguramente no sabemos mucho, si sabemos algo, y siempre ensombrecido por la famosa Leyenda Negra. Entre ese resto está Álvar Núñez Cabeza de Vaca, sobre cuyo periplo norteamericano se habla y escribe bastante y bien. La segunda parte a la que me refiero es a su paso por Asunción como adelantado del rey.
La gobernación de Cabeza de Vaca en Asunción fue inusual y de grandes consecuencias, pues desató una guerra interna entre los seguidores del capitán Irala, que defendían su supremacía sobre los indios, y las órdenes del nuevo adelantado, que establecían la igualdad para europeos y americanos.
Para conocer aquellos hechos hay dos opciones principales: por un lado, leer los documentos de la época (los textos de Cabeza de Vaca y de Ulrico Schmidl; largos, farragosos por su lenguaje y a menudo desencontrados entre sí) y los estudios históricos sobre el lugar y el momento; por otro lado, pueden seguir las aventuras de un español, una guaraní y dos mastines adiestrados para luchar en la guerra, que a mediados del s. XVI nos muestran los acontecimientos como ocurrieron. Las dos opciones, evidentemente, no son excluyentes.



Para quien opte por la segunda posibilidad, «Cabo de perros» y su secuela «Ierê» dan buena cuenta de la situación antes, durante y después de la estancia de Cabeza de Vaca, en la que los personajes deben vivir y tratar de sobrevivir.
El lector decidirá si quiere centrarse en las aventuras de hombres y perros, en la recreación histórica de los hechos o en las cuestiones que deberían hacerle meditar si su posición acerca de todo lo ocurrido en aquella época tenía una base tan sólida como pensaba. Si tener una opinión sobre estos asuntos es tan fácil; si lo es etiquetar a cada uno como héroe o villano.
La tercera parte de la trilogía «Memorias de América», a la que pertenecen estos dos libros, transcurre en el mismo lugar que la segunda mitad de «Ierê», pero casi quinientos años después. En ella podemos ver cuál fue el legado de todos aquellos hechos, la evolución o la ausencia de ella.

JAMEBOS

 

Da versão original em espanhol dos primeiros livros da trilogia «Memórias de América» à edição em português algumas coisas mudaram (e também na versão em inglês).

Primeiro, o nome de primeiro livro, que de «Cabo de perros» passou a «Cães de batalha», pois aparentemente a tradução literal («Cabo de cachorros / cães») perde muita força.

Também mudei o nome do protagonista, por razões pessoais.

O nome de um dos cães, assim como algumas passagens do livro, só fazem sentido para quem conhecer bem a Espanha e suas variedades geográficas e linguísticas, pelo que foram também modificados.



Nos dois primeiros livros tem um grupo de espanhóis que representam a parte ruim, e são os iralistas, seguidores do capitão Irala. Esses iralistas defendem seu direito de raptar índias, roubar aos indígenas, extorquir os espanhóis civis e impor uma enorme diferença entre europeus e americanos. Os alvaristas, seguidores do governador Álvar Núñez Cabeza de Vaca, defendem a igualdade no trato para todos. Assim fica escrito nos textos desse governador e de Ulrico Schmidl, soldado alemão iralista. O conflito entre ambos os bandos levaria a enfrentamentos contínuos.

Os maus entre os indígenas, a nação que inventei e que em espanhol recebeu o nome de «laputos» no segundo livro («Ierê»), e em português o nome de «jamebos», na realidade não fazem nada que não faria qualquer etnia da época, mas neles está concentrado tudo que pode ser interpretado atualmente como ruim. No decorrer da tradução, ficou claro para mim que o nome devia ser esse, «jamebos», pois representa tudo que tem de ruim, assustador, mesquinho e odioso para milhões de pessoas.

Página do autor na Amazon.

NOVEDADES: NUEVOS FORMATOS E IDIOMAS

Vamos con el primer libro de la trilogía «Memorias de América», que es «Cabo de perros». Aparte de la reciente publicación en portugués en formato digital, ahora la editorial Babelcube lo ha publicado en inglés en las páginas web Barnes & Noble , Rakuten Kobo, Scribd, Apple Books  y Thalia . En breve debe estar también en Amazon, Streetlib, Google Play e Inscribe.

Además, ya está disponible la versión en español en papel.


 

La versión en portugués estará pronto a la venta en papel.

El segundo libro, «Ierê», está en proceso de publicación en formato digital en portugués y en inglés, y además está en la fila la disponibilidad en papel en español.

NUMA BOA


 

Depois de escutar o depoimento de um historiador numa live numa rede social hoje, imaginei que a expansão dos tupis e guaranis na época pré-colombiana seria mais ou menos assim. Procurei na internet informação sobre quem habitou o Brasil antes dos tupis e guaranis e achei as mesmas contradições: ocupação, derrotas, guerreiros, mas tudo num ambiente de fraternidade invejável.

Eu até que gostaria de ter acontecido desse jeito, mas...

NOVA SINOPSE

Ierê, da nação cário, é a protagonista das duas primeiras partes de «Memórias de América». Os homens do relato atuam e falam, são muito explícitos no seu comportamento, muito evidentes nas suas posições, literais; para eles e para o leitor, a força motriz é Ierê, a que no precisa de muitas palavras, a que representa o vínculo, a que diz muito mais do que dá para ouvir.

Arturo, palentino da montanha, chega às Índias no ano de 1540 e traz consigo seus dois mastins treinados como cães de batalha. A situação em Assunção não é a melhor para os indígenas, apesar de estarem acostumados às guerras contínuas e à escravidão desde sempre e com certeza mais desde a expansão dos tupis-guaranis sobre os territórios de outras nações da área. Pouco tempo depois de Arturo, chega Cabeza de Vaca, o novo governador, disposto a dar um trato igualitário a espanhóis e americanos, mesmo tendo que enfrentar as tropas veteranas do capitão Irala.




Ierê, Arturo e os mastins Draa e Randa são quatro das personagens que se esforçam por se sobrepor ao estrondo contínuo de dois mundos em colisão. Arturo pergunta-se, pergunta a índios e soldados e talvez também ao leitor como está acontecendo esse encontro entre culturas e por que, e como deveria desenvolver-se. As diferentes respostas sem dúvida deixam Arturo confuso, não acerca dos seus princípios, mas sobre as razões de cada um.

O marco histórico vem dado pelos escritos de Cabeza de Vaca e Ulrico Schmidl, que viveram aqueles tempos e aquelas lutas e os deixaram impressos com suas próprias palavras. A ação é proporcionada por americanos e espanhóis; guaranis, agazes, guaicurus; soldados e civis. A visão de tudo chega-nos através das conversas de Arturo com cada um deles, conversas amistosas ou entre pancada e pancada.

O leitor deve decidir se quer se centrar nas aventuras de homens e cães, na recreação histórica dos fatos ou nas questões que deveriam lhe fazer refletir se sua posição acerca de tudo que aconteceu naquela época tinha uma base tão sólida quanto pensava. Se ter uma opinião sobre esses assuntos é assim tão fácil; se é etiquetar cada um como herói o vilão.

Pode achar o livro aqui.

NUEVA SINOPSIS

Ierê, de la nación cario, es la protagonista de las dos primeras partes de «Memorias de América». Los hombres del relato actúan y hablan, son muy explícitos en su comportamiento, muy evidentes en sus posiciones, literales; para ellos y para el lector, la fuerza motriz es Ierê, la que no necesita muchas palabras ni aspavientos, la que representa el vínculo, la que dice mucho más que lo que se oye.

Álvar, palentino de la montaña, llega a las Indias en 1540 y lleva consigo sus dos mastines entrenados como perros de batalla. La situación en Asunción no es la mejor para los indígenas, a pesar de que estén acostumbrados a las guerras continuas y a la esclavitud desde siempre y seguramente más desde la expansión de los tupí-guaraníes sobre los territorios de otras naciones de la zona. Poco tiempo después llega el nuevo gobernador, Cabeza de Vaca, dispuesto a dar un trato igualitario a españoles y americanos aun a costa de enfrentarse a las tropas veteranas del capitán Irala.



Ierê, Álvar y los mastines Draa y Chigui son cuatro de los personajes que se esfuerzan por sobreponerse al retumbar continuo de dos mundos en colisión. Álvar se pregunta, pregunta a indios y soldados y tal vez también al lector cómo está discurriendo ese encuentro de culturas y por qué, y cómo debería desarrollarse. Las diferentes respuestas seguramente le dejan confuso, no acerca de sus principios, pero sí sobre las razones de cada uno.

El marco histórico lo dan los escritos de Cabeza de Vaca y Ulrico Schmidl, que vivieron aquellos tiempos y aquellas luchas y los dejaron impresos con sus propias palabras. La acción la proporcionan americanos y españoles; guaraníes, agaces, guaicurúes; soldados y civiles. La visión de todo nos llega a través de las conversaciones de Álvar con cada uno de ellos, amistosas o entre golpe y golpe.

El lector decidirá si quiere centrarse en las aventuras de hombres y perros, en la recreación histórica de los hechos o en las cuestiones que deberían hacerle meditar si su posición acerca de todo lo ocurrido en aquella época tenía una base tan sólida como pensaba. Si tener una opinión sobre estos asuntos es tan fácil; si lo es etiquetar a cada uno como héroe o villano.

Pueden encontrar el libro aquí.

CHORANDO MAIS UM POUCO

Vou ter que chorar publicamente de novo para tentar abrandar o coração dos meus leitores e ver se consigo que escrevam mais alguma avaliação do meu livro. Só umas poucas linhas depois das 257 páginas que leram.


Vou ter que dizer que sou filósofo? Não sou, mas se fosse todo mundo estaria fazendo avaliações e dizendo que o livro traz reflexões muito profundas. Concorrendo uns com os outros para achar os significados ocultos entre as linhas.


Simbora, gente! Vou agradecer muito.


E vão ganhar pontos para ir pro céu...




Se ainda nçao tiver lido, pode encontrar aqui.

NO PIENSO CAMBIAR UNA COMA

Estaba leyendo un documento de la CEPAL que da una visión histórica sobre el acceso de los indígenas latinoamericanos a la tierra. En 150 páginas hablan de guerras (todas contra los invasores europeos) y de esclavitud (solo una referencia a esclavos precolombinos). Según este estudio, los territorios indígenas tenían el tamaño exacto para cubrir las necesidades básicas de cada pueblo y, es más, sus límites eran flexibles para permitir el acceso de otras naciones. No solo eso, sino que mencionan que los tupí-guaraníes experimentaron una gran expansión territorial antes de la llegada de los europeos. Pero nada de guerras, nada de conflictos.

Y yo aquí con un libro publicado en el que cuento que las guerras y la esclavitud eran el pan nuestro de cada día entre las naciones precolombinas del centro de Sudamérica. Lo que relatan Ulrico Schmidl y Cabeza de Vaca, que pasaron unos años allí poco después de la llegada de los primeros españoles.

Echo un vistazo a algunos artículos que hablan de la posesión de esclavos como algo común entre los pueblos de esa zona. En general, sin embargo, siempre hay un intento de justificar o suavizar el asunto: los esclavos eran bien tratados, nunca se les hablaba "de forma ríspida", muchos de ellos se sometían voluntariamente a otros pueblos y, además, la esclavitud precolombina no se puede comparar con la del tiempo de la conquista porque aquella tenía un significado cultural.




También veo que el avance de los tupí-guaraníes, adueñándose de los territorios de decenas de otras naciones, no fue tan pacífico (como es lógico) y que creó una situación de guerras continuas que abarcaban gran parte de lo que hoy es Brasil, Bolivia, Paraguay y Argentina.

Entonces, pienso, lo que yo digo en el libro es polémico, pero no por ser una opinión infundada, sino porque no se pueden contar según qué cosas.

Me hacen dudar de la veracidad de mis fuentes (Schmidl y Cabeza de Vaca), pero no encuentro el motivo por el que dos personajes que estuvieron enfrentados y que veían las cosas de formas muy distintas deberían inventar guerras entre indígenas o imaginar que existiesen esclavos donde no los había. Schmidl en concreto no tiene pelos en la lengua y cuenta las atrocidades propias y ajenas con una tranquilidad sorprendente.

En fin, tengo que asumir que un 90% de mis posibles lectores dejará de leer en cuanto vea que no describo la situación precolombina como el reino de la empatía, la solidaridad y la fraternidad. Pero no voy a cambiar una coma; me he esforzado mucho para entender y expresar el punto de vista de cada uno de los implicados en aquel encuentro de mundos y tratar de crear interrogantes que hagan pensar al lector como para echarme atrás ahora.

Pueden encontrar el libro aquí.

HERÓIS OU VILÕES?

 

Tomei a decisão de não dar uma resposta a essa pergunta. E tomei a liberdade de dar a voz a todos: aos soldados que anseiam ter índias à vontade e extorquir os civis impunemente; aos seguidores do novo governador que procuram uma vida de igualdade com os nativos; aos indígenas que buscam o amparo dos espanhóis e aos que só desejam a morte e a expulsão dos estrangeiros.

Heróis ou vilões, e você quem deve decidir. «Cães de batalha» (com versões em espanhol e português, e proximamente em inglês) e «Ierê» (com versão em espanhol e proximamente em português) mostram os fatos do avanço dos espanhóis desde Assunção até o norte do Pantanal, e as personagens atuam e se interrogam acerca dos seus atos.





Talvez um par de heróis, um par de vilões e milhares de pessoas que tentam viver nesse mundo em conflito, nesse conflito de mundos, nessa união dos conflitos que vem de um mundo e do outro. A colisão de dois mundos que vivem continuamente em guerra só pode dar como resultado implosões em cada um deles e uma grande explosão de dimensões quase continentais.

Mas também pode ler estes livros como romances de aventuras e pronto. Não é obrigatório parar e refletir acerca do que acontece neles.

Podem encontrar o livro em português aqui.